Ultimamente tenho reparado nas novas coisas que o silencio tem me dito.
Quando ele diz algo baixinho, é sempre algo suave que entendo com tranquilidade
As vezes ele vem sorrateiro, me lembrnado coisas que me fez prometer.
Mas nada se compara a quando o silêncio chega aos gritos.
Exclamam-se as dúvidas, embaraçam-se as idéias
Acorda-se o pranto que jorra encharcando por fora
E queimando por dentro.
O grito na íntegra fica mansinho...
Perto do alvoroço que o silêncio nos traz por trás.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
SENTIDOS
Como se pudesse ouvir o som
De cada gota de chuva
Que bate em meu peito.
Pelejo
Mas ainda choro.
Como pudesse sentir o gosto
Da terra da curva
Da serra sem rua
Que nua me veio
Relampejo
E me devoro.
De cada gota de chuva
Que bate em meu peito.
Pelejo
Mas ainda choro.
Como pudesse sentir o gosto
Da terra da curva
Da serra sem rua
Que nua me veio
Relampejo
E me devoro.
VAZIO
Não há
Nenhuma palavra que me digam
Nenhuma palavra que eu diga
Que conforte.
Que contente.
Não há
Quem entre sem bater
Quem seja bem vindo
Sem nem mesmo conhecer.
Não da
Pra fugir sem correr.
Não da
Pra perder sem sofrer.
Nenhuma palavra que me digam
Nenhuma palavra que eu diga
Que conforte.
Que contente.
Não há
Quem entre sem bater
Quem seja bem vindo
Sem nem mesmo conhecer.
Não da
Pra fugir sem correr.
Não da
Pra perder sem sofrer.
LAPSO
Palavras contidas
Sentimendo freado
Braços no vácuo
Amor longe,
Olhos cheios.
E a noite
Vazia.
Sentimendo freado
Braços no vácuo
Amor longe,
Olhos cheios.
E a noite
Vazia.
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