quinta-feira, 11 de março de 2010

Veneno

Nó na garganta está grande, o vazio me pegou de jeito.
Só queria parar de pensar, em tudo, pelo menos descansar
Mas até em sonhos a vejo perto de mim.

Queria fugir de mim por tempo indeterminado
Até passar esta dor, até passar esta angústia,
Porque não ta dando mais pra suportar sem enlouquecer
E como tenho tido medo estes dias.

A perda de um amor age como um veneno
A cada minuto que passa corrói minhas veias
Sinto cansaço, o corpo cada vez mais fraco.
Dói os olhos, de tanto fazer força para não chorar
Dói os braços,... garganta sempre apertada
De tanto segurar a vontade de gritar.

O desespero pra saber o que cura a dor e a loucura
Que só o amor nos traz toma de conta
Levando o resto da sanidade que me sobra.

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