quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A tristeza que sinto agora, é maior do que estar sem a pessoa por quem sou perdidamente apaixonada.

Estou profundamente decepcionada comigo hoje e nunca imaginei que doiria tanto cair na real, bater na testa e perceber a pessoa bosta que sou.

Me sinto hipócrita, mentirosa, arrogante e burra.Sinto que perdi a oportunidade de viver um amor de verdade, porque se não deu certo a culpa é toda minha.Porque se eu tivesse vivido o amor em sua essência, nem mesmo ela teria tido coragem pra me magoar, pois é fato que o verdadeiro amor constrange.E como constrange.

Eu sabia como fazer e simplesmente matei a chance de provar que o sentimento que sentia era mais forte do que qualquer coisa, QUALQUER COISA.Matei a chance que tinha me dado pra viver um amor sem ciúmes, sem gritaria, o amor simples e forte que sentia.

Alimentei as bocas que estavam babando sedentas para ver o dia do fim, babando para ver mais uma briga suculenta esperando arrotar vitória por nos ver separando.

Fui fraca!Fui burra!Fui covarde.

Dei ouvidos a coisas ruins, deixando que elas atropelassem o amor verdadeiro, que confia.
Permiti que a voz do mau falasse mais forte do que a do bem, e agora o mau zomba de mim por ter apostado na minha queda e ter me visto no chão.Ter me visto longe do carinho, do cuidado, do amparo do meu amor.

Minha fraqueza a tirou de meus braços, e mais ninguém.
Muita gente queria isso? Sim.
Mas eu deveria ter sido mais forte e lutado contra o que esperavam, lutado à favor do meu amor.

Sinto vergonha da pessoa que sou a cada vez que lembro da pessoa que pretendo ser.
Sinto vergonha quando me vejo retroceder ao invés de avançar.
Sinto vergonha por ter coragem de tratar mau (por bem ou por mau) a quem amo, seja qual tenha sido a situação, eu deveria ter agido diferente.

Tratar com amor quando as coisas vão bem é muito fácil.
Agir com amor na desconfiança, na raiva e no cansaço é um tapa na cara de quem espera o seu pior.

É fácil entender.
E difícil de executar.

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